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Suicídio pode ser compreendido como qualquer ação executada de maneira deliberada pelo indivíduo e cuja intenção seja provocar intencionalmente a própria morte, de maneira consciente, ainda que possivelmente ambivalente, por meio de um método que o indivíduo acredite ser letal (Associação Brasileira de Psiquiatria, 2014).
Dentre os fatores motivadores que eliciam o pensamento suicida podemos citar transtornos mentais, dificuldades recorrentes ou constantes nos relacionamentos familiares, afetivos, desesperança após a perda de algum ente querido ou algum desastre, por exemplo; abusos sexuais ou de outra ordem.
Com o intuito de conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, a Campanha Setembro Amarelo foi iniciada no Brasil em 2014, numa iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A campanha concentra suas ações informativas em setembro, o mesmo mês em que a OMS estabeleceu o dia 10, como sendo mundialmente de prevenção ao suicídio (Lima & Brandão, 2021).
Nessa perspectiva, diversas iniciativas sociais se conectam com o intuito de convergir esforços para planejar e executar ações de prevenção e cuidado. Isto é, a união de políticas sociais, os serviços públicos, os trabalhadores e a sociedade civil envolvidos e engajados na causa, principalmente no que diz respeito à disseminação de informações e outras movimentações acerca da temática.
Não é objetivo desse texto, descrever ou indicar ações a serem realizadas, muito menos apontar caminhos sobre como agir, mas, em alguma medida, ressaltar que “a prevenção do suicídio é uma medida de grande importância para o estabelecimento da saúde integral e do bem-estar humano” (Man, Maia & Sá, 2024, p. 12), além de considerar o papel da família, das instituições religiosas, dos profissionais de saúde e pessoas próximas no entendimento e tratamento de quem está vivenciando algum sofrimento mental.
Findo afirmando que a responsabilidade de prevenção não pode se restringir a apenas uma campanha, mas deve fazer parte de um conjunto de estratégias permanente.
LIMA, Daniel Ponciano Araujo; BRANDÃO, Carla Barbosa. 5 anos de Campanha Setembro Amarelo: Estamos conseguindo prevenir suicídios?. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, p. e16210716312-e16210716312, 2021.
MANN, Eduardo Henrique Antunes; MAIA, Sabrina Alves; SÁ, Larissa Ferreira. Análise da eficácia das companhas de prevenção ao suicídio: impacto do “setembro amarelo” no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, v. 7, n. 5, p. e73540-e73540, 2024.
Felipe Eduardo Ramos de Carvalho
Psicólogo
Mestrando em política Social (UFF/UFVJM)
Pós-graduado em Saúde Mental
Professor e Coordenador do Curso de Psicologia na Unidade de Caratinga
Suicídio pode ser compreendido como qualquer ação executada de maneira deliberada pelo indivíduo e cuja intenção seja provocar intencionalmente a própria morte, de maneira consciente, ainda que possivelmente ambivalente, por meio de um método que o indivíduo acredite ser letal (Associação Brasileira de Psiquiatria, 2014).
Dentre os fatores motivadores que eliciam o pensamento suicida podemos citar transtornos mentais, dificuldades recorrentes ou constantes nos relacionamentos familiares, afetivos, desesperança após a perda de algum ente querido ou algum desastre, por exemplo; abusos sexuais ou de outra ordem.
Com o intuito de conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, a Campanha Setembro Amarelo foi iniciada no Brasil em 2014, numa iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A campanha concentra suas ações informativas em setembro, o mesmo mês em que a OMS estabeleceu o dia 10, como sendo mundialmente de prevenção ao suicídio (Lima & Brandão, 2021).
Nessa perspectiva, diversas iniciativas sociais se conectam com o intuito de convergir esforços para planejar e executar ações de prevenção e cuidado. Isto é, a união de políticas sociais, os serviços públicos, os trabalhadores e a sociedade civil envolvidos e engajados na causa, principalmente no que diz respeito à disseminação de informações e outras movimentações acerca da temática.
Não é objetivo desse texto, descrever ou indicar ações a serem realizadas, muito menos apontar caminhos sobre como agir, mas, em alguma medida, ressaltar que “a prevenção do suicídio é uma medida de grande importância para o estabelecimento da saúde integral e do bem-estar humano” (Man, Maia & Sá, 2024, p. 12), além de considerar o papel da família, das instituições religiosas, dos profissionais de saúde e pessoas próximas no entendimento e tratamento de quem está vivenciando algum sofrimento mental.
Findo afirmando que a responsabilidade de prevenção não pode se restringir a apenas uma campanha, mas deve fazer parte de um conjunto de estratégias permanente.
LIMA, Daniel Ponciano Araujo; BRANDÃO, Carla Barbosa. 5 anos de Campanha Setembro Amarelo: Estamos conseguindo prevenir suicídios?. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, p. e16210716312-e16210716312, 2021.
MANN, Eduardo Henrique Antunes; MAIA, Sabrina Alves; SÁ, Larissa Ferreira. Análise da eficácia das companhas de prevenção ao suicídio: impacto do “setembro amarelo” no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, v. 7, n. 5, p. e73540-e73540, 2024.
Felipe Eduardo Ramos de Carvalho
Psicólogo
Mestrando em política Social (UFF/UFVJM)
Pós-graduado em Saúde Mental
Professor e Coordenador do Curso de Psicologia na Unidade de Caratinga
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